terça-feira, 30 de dezembro de 2008

Paramore - Decode



Crepúsculo (trilha Sonora) - Decode
Como eu posso decidir o que é certo?
Quando você está ocupando minha mente
Não consigo ganhar sua luta perdida todo tempo
Eu nunca vou possuir o que é meu
Quando você sempre está tomando partido
Você não tomará meu orgulho
Não, não desta vez
Não desta vez

Como chegamos aqui?
Eu costumava te conhecer tão bem
Como chegamos aqui?
Bem, eu acho que sei

A verdade está escondida nos seus olhos
E está pendurada na sua língua
Apenas fervendo no meu sangue
Mas você acha que eu não consigo ver
Que tipo de homem você é
Se você é um homem, afinal de contas
Bem, Eu vou entender isso sozinha.

(Eu estou gritando "Eu te amo", mas meus pensamentos
você não pode decodificar)

Como chegamos aqui?
Eu costumava te conhecer tão bem
Como chegamos aqui?
Bem, eu acho que sei

Você vê o que temos feito?
Nós vamos fazer de nós uns bobos
Você vê o que temos feito?
Nós vamos fazer de nós uns bobos

Como chegamos aqui?
Eu costumava te conhecer tão bem
Como chegamos aqui?
Bem, eu costumava te conhecer tão bem
Eu acho que sei
Eu acho que sei
Tem algo que eu vejo em você
Pode me matar
Eu quero que seja verdade

segunda-feira, 29 de dezembro de 2008

Luah...

A noite chegou...
Envolveu meu estar
Entrego sem medo,
o que quero pensar...
As luzes se apagam
Começo a sonhar...

Flutuo no mundo...
tão só pelo céu
Dizendo em fonte de mil estrelas
Iluminam-me fundo por onde vou caminhar...
Em passo a passo,começo a brilhar...
Estrela cadente,
Nascente de luz...
Outras me envolvem nun só como elas...

Perto te sinto mais puro,
longe sou o seu luar...
Ciranda de estrelas...
Sempre a me guiar...

E saio vagando,
Brincando nos sonhos...
Domando sentidos no encontro do céu,
onde almas tão perfeitas...
caem em pesadelo ilustrados em féu.

Ciranda de estrelas...
Passeio entre nuvens
brinco de nelas voar...
Sou alma perfeita, rainha do mundo
onde a utopia
É a lei para viver...
Quando te deitas,
sou o teu afago...
Mas deixo esse mundo,
antes do sol nascer...

A noite chegou...
Envolveu meu estar...
A noite chegou...
Volto para o meu lar!


Luah.

sábado, 27 de dezembro de 2008

Sen No Yoru Wo Koete - Atravessando as Mil Noites

Eu quero ser amado, mas eu não posso amar.
Vagando dentro deste círculo sem-fim
Eu encontrei apenas uma resposta. Mesmo que eu esteja
com medo ou machucado
Eu lhes direi que os amo

Se você me ama ou não
Isto não importa mais
Não importa o quanto eu queira e deseje
Há tantas coisas neste mundo que
não podem ser mudadas
Sim, ninguém poderá mudar
o fato que eu lhe amo.
Porque é a verdade e ninguém
poderá mudar isto

Atravessando as Mil Noites, eu quero te dizer
Há algo que preciso dizer
Eu quero ser amado, mas eu não posso amar.
Vagando dentro deste círculo sem-fim
Eu encontrei apenas uma resposta. Mesmo que eu esteja
com medo ou machucado
Eu lhes direi que os amo .

É assutador transformar emoções em palavras
mas, eu lhes direi que os amo .

Neste mundo tão vasto, é díficil expressar a alegria
de se encontrar alguém com palavras
É por isso que sorrimos, e cantamos com o
do-re-mi o colorido outono que se passa
Olho para trás e vejo o Inverno, espero pelo sol da
primavera que flui pelas árvores
Desejando nascer novamente.

O caminho pelo qual eu vim e aquele
que deverei seguir, a toda hora que me viro me vejo
com olhos covardes
Eu quero encará-los, mas eu não
consigo ser honesto
Os dias em que eu não pude amar
ardentemente um outro alguém,
Eu fiz isto novamente e
odiei o dia em que já fui só.
Eu tentei amar alguém que ainda
não sofreu como eu.

Atravessando as Mil Noites, eu quero te dizer
Há algo que preciso dizer
Eu quero ser amado, mas eu não posso amar.
Vagando dentro deste círculo sem-fim
Eu encontrei apenas uma resposta.
Mesmo que eu esteja com medo ou machucado
Eu lhes direi que os amo .

Mesmo que este sentimento não seja cumprido,
Eu lhes direi que os amo,
E isto é a coisa mais bela do mundo..

Meu novo habitat..

De saída para um lugar sem nome...
Longe e perto, de pequenas casas grandes...
Sem muros, sem paredes, sem teto...
Um lugar sem piso, sem chão e solo...
Frio como tempo de inverno.
Quente como o fogo.
E folhas de árvores inexistentes, voam com o vento sem sentido.
Chuva que cai de um céu sem nuvem, que molha transeuntes que não transitam...
Molha sem encharcar, sem refrescar... molha por molhar.
Paisagens exuberantes, indescritíveis por não serem visíveis.
E o relógio central gira no sentido horário e anti-horário.
Dia que amanhece e entardece em meio segundo.
Noite que chega e some.
Lua que não surge.
Há uma porta nesse lugar e uma placa enorme escrito entrada e saída...
Mas a porta não tem fechadura e...
Esse é meu novo habitat.

Respira fundo, e você ainda chega lá...

Tem horas que só respirar fundo não adianta...
Tem horas em que você tem vontade de chorar de raiva de você mesmo...
Tem horas que você quer tanto falar, mas não tem ninguém pra escutar...
Tem horas que você acha que todos são falsos...
Tem horas em que você precisa de alguém que não existe...
Tem horas que você cansa de viver.

Tem horas em que eu choro baixinho, sem você.
E descubro que "você" não existe.
E aquela sensação de que tudo vai melhorar, passou rápido de mais.
E respirar fundo não tá adiantando.

Mas eu estava bem até agora pouco...
Estava tão bem que escrevi uma carta pra aquela garota que queria uma carta...
E respondi aquela outra carta, da outra garota que queria uma resposta...
E quase chorei, quando um garoto aceitou a despedida...

Mas, eu estou achando que tem coisas que não estão valendo a pena.
E eu ando pensando de mais nos outros, e de menos em mim...
Sempre soube que eu sempre fazia isso.. mas agora isso parece fazer diferença... tá machucando... e ninguém tá vendo...

Mas eu vou continuar respirando fundo até passar...





[é de lágrima que eu faço o mar pra navegar...]

sexta-feira, 26 de dezembro de 2008

Detonautas - O dia que nao terminou

Me sinto tão estranho aqui
Que mal posso me mexer, irmão
No meio dessa confusão
Não consigo encontrar ninguém
Onde foi que você se meteu, então?

Tô tentando te encontrar,
Tô tentando me entender,
As coisas são assim

Meus olhos grandes de medo,
Revelam a solução, a solução
Meu coração tem segredos
Que movem a solidão, a solidão

Me sinto tão estranho aqui,
Diferente de você, irmão
A sua forma e distorção,
Não pareço com ninguém, sei lá
Pois eu sei que nós temos o mesmo destino, então

Tô tentando me encontrar,
Tô tentando me entender,
Por que tá tudo assim?

Meus olhos grandes de medo
Revelam a solução, a solução
Meu coração tem segredos
Que movem a solidão, a solidão

Quem de nós vai insistir, e não
Se entregar sem resistir, então
Já não há mais pra onde ir
Se entregar a solidão e não

Meus olhos grandes de medo
Revelam a solução, a solução
Meu coração tem segredos
Que movem a solidão, a solidão

[Musiquinha q eu adoro ^^]

quinta-feira, 25 de dezembro de 2008

terça-feira, 23 de dezembro de 2008

O que me faz falta...

A um certo tempo... estou sentindo falta de algo.. ou alguém.
Chega a corroer o estômago, e o coração aperta com se estivesse sendo esmagado por um gigante.
Sem controle, desce lágrimas sem destino, que percorrem por todo o meu rosto, como se me acariciasse na tentativa de fazer com q eu me sinta melhor...
Mas não adianta...
O choro me faz perceber mais q nunca que o vazio não vai ser preenchido.
Ao menos até reencontrar oq se perdeu.

Eu não odeio a minha vida...
Mas faria de tudo para voltar no tempo e corrigir alguns erros.
Erros que nem ao menos eu cometi.
E talvez errar mais em outras coisas.
Mas penso, se eu tivesse como voltar no tempo, será q eu mudaria tudo?
Ou será que assistiria de camarote a minha vida se repetir?
Talvez os dois...
Se eu não soubesse como seria o meu futuro (que é o meu presente), talvez eu deixasse tudo se repetir...
Mas se eu pudesse voltar, e saber exatamente o que eu sei hoje, eu tomaria um rumo completamente diferente!

Talvez eu tivesse todos q amo por perto...
Talvez tivesse evitado tanto sofrimento ao meu redor...
Talvez tivesse melhorado o mundo, ao menos um pouquinho...
Talvez tivesse feito pessoas mudarem seu jeito de caminhar, e ver o mundo com olhos de criança...
Talvez eu soubesse ao certo pq fico desse jeito...

Existem tantos talvez... mas nenhuma resposta, ou solução...
É... talvez eu devesse me acostumar com a vida que tenho hoje, e modificá-la... pra no futuro, eu não estar sentada em frente ao computador, digitando as mesmas palavras...

Luah.

segunda-feira, 22 de dezembro de 2008

Sempre um outro dia...

Não sei te contar o que acontece comigo...
Invento todos os mistérios do mundo só para decifrá-los.
Vivo bem mais os desejos de desfrutar o anoitecer, a aurora, as coisas do mar e do vento.
Nunca mais vou ter um momento de vida tão grande como esse...
Meus dias se tornaram o constante ir e vir de um pêndulo num relógio.
Os livros já não são meus companheiros, nem tenho mais o papel como desafio... E as melodias das canções já não me entregam aos céus....
Tudo parece parado.
Só meu corpo não parou.
Parece ter se entregado às multidões e delas se utilizado para mover-se...
Tenho estado em constante introspecção do vazio que agora me acomete.

Eu não sou nada, mas me pego lutando...
Desafio tudo que sou, e mesmo o que está a minha volta.
Sempre fui assim!
Nada do que sou importa, tudo o que vivi importou, e tudo que vou me tornar é sempre mais importante do que sou.
Estou só...
Sem me surpreender, nunca me pareceu viver dentro do mundo, e nem nunca supus existir dentro do coração de outras pessoas. Talvez eu tenha que me preocupar com isso no futuro.
Minha vida tem sido dirigida, e eu não gosto de seguir outras direções que não as minhas.

Chego a pensar que nas minhas meditações eu não sinto amor...
Sinto que o vazio se torna maior e chego a me perder...
Nada do que existe importa, porque eu não quero continuar sendo guiada...
Quero me sentir perdida na noite, onde eu nunca tenha estado.
Em vista de tudo o que aconteceu sinto uma necessidade de sublinhar isso.
Vejo que há uma transição, e já que não há a quem contar, e por não ter cúmplices, traduzo e pormenorizo tudo que se passa em mim.
Durmo pensando e na minha cabeça variam figuras.
Tudo está em constante mudança e é como uma familiar mudança de prismas.
Incompreensão vem como uma decorrência normal e construtiva.

O amor tomou um aspecto tão grande que eu já não sei mais o que ele pode fazer ou até onde ele possa ir...
Tão calmo, apesar de tanta discórdia.
Eu como um todo, família como partes.
Família como um todo? Eu dividida?! Não sei me abrir... Não tenho as chaves...
Embora eu esteja me reconciliando com o mundo, nada disto tem sentido, por não conseguir ver o outro lado de tudo.
Viagem pela amizade... Quem sabe abre-se mais uma porta?
Beleza é poder ter alguém do nosso lado...
Viver o dia-a-dia tão sem graça, tão monótono e pedante.
Vira o dia e é a mesma coisa...
Mas exclamo a propriedade e a confiança de ter sempre o outro dia...

domingo, 21 de dezembro de 2008

Tudo Com Você - Vanessa Rangel

Disfarça, quer me namorar
É forte esse sentimento
N
ão há lugar que eu queira estar
Mais que no teu pensamento

Perdi a noção do que nos pode acontecer
De quando é noie ou meio dia
Um frio atravessa a espinha, faz tremer
Apago a luz e faço um clima

Um amor assim, pode apostar
É um acontecimento
Faz o sofrimento debandar
Do vazio do meu peito, dentro

Gosto da idéia de te ver chegar
Sentir teu corpo contra o meu
Ficar junto, falar tua língua
Gritar pro mundo que o amor valeu

Would you be my baby
Eu queria
Would you be my baby
Eu podia
Would you be my baby
Tudo com você

sábado, 20 de dezembro de 2008

Vamos Brincar?

Eu finjo que não gosto de vc...
E vc finge que me odeia!!!
Aparentemente seremos amigos...
Sorrateiramente... apenas conhecidos!

Assim tudo ficará bem!
Não podemos ser felizes juntos...
Mas quem sabe individualmente?!
Deixe o tempo falar...

Me desculpe pelo oq possa ver daqui pra frente...
a peça mudou, e uma boa atriz tem que fazer o seu papel...
O sorriso estampado e a feição alegre, podem sim ser máscaras...
O importante eh a platéia aplaudir de pé após o espetáculo!

Não importa se verdadeiro ou não...
Os espectadores devem apreciar as novas cenas...
Essa é a minha vida... goste eu ou não...
Sofrer com isso meu caro rapaz, isso sim é um dilema.

Vamos brincar de esconde-esconde?
Mas nesse nosso jogo as regras são diferentes!
Você não me procura, nem eu vou lhe procurar...
Ganha aquele a quem as regras acatar!

Vamos brincar??
Pode ser difícil... eu sei bem como é...
Mas com o tempo, aprendemos...
Confie em mim, será bem melhor assim...

[ Afinal...rs ...Não passará de uma brincadeirinha... ]

Recado de uma lua...

Me leve pra uma encruzilhada
pr'eu lá o meu pedido deixar...
Me realize um desejo
Quero parar de chorar!!!
Dançar na chuva já não tem aquele ritmo...
A chuva que bate em meu rosto já não tem aquele gosto...
O cheiro da chuva passou despercebido...
O que deu em mim?! Pq não te sinto?
Embaixo da chuva ou embaixo da lua
...Por que os dois raramente são vistos juntos?
Sendo que eles se unem quando os céus choram..
Mas as nuvens cegam a lua... deixando as lágrimas do céu dominar...
A chuva é o choro do meu olhar...
Que eu lanço sobre o mundo...
Todos podem me admirar...
Mas ngm conseguiu olhar além de enxergar...

Estou sozinha...
Apesar das estrelas me fazerem companhia...
O mar se distancia ... e o perco de vista...
um universo nos separa...os sonhos terminam..
Em forma humana eu caminho perdida...
Procurando a tal encruzilhada para fazer um pedido...
O choro se torna amargo...quando cai todo dia...
Isso de fato, pode ser uma despedida...

Uma lua apesar de lua tem coração...
as coisas seriam bem mais fáceis se isso não fosse verdade.
Eu não ligaria de estar sozinha em um céu estrelado...
Eu não procuraria por quem olha pra mim com amor..
Eu não me importaria!
Se existo ou não!
O que eu faço ou não...
Que droga essa merda que chamam de coração!


[ Posso não estar perto... Mas em uma noite bonita ou não... Por mais que eu não apareça... eu estarei sempre aki... e vc no meu s2 ]

Recado de uma lua.

quinta-feira, 18 de dezembro de 2008

Ho ho ho...

Pelo visto esse será o sexto natal que não vejo, nem sei do tal 'Papai Noel'...

Eu lembro quando ainda acreditava no barrigudinho de roupas vermelhas com um grande saco de presentes... que ama as crianças e tenta semear o bem e a felicidade todos os anos...

As cartinhas que eu escrevi...
Os sonhos que lhe mostrei...
Os desejos secretos de uma criança...
Não me lembro ao certo até que idade eu acreditava em vc...
Eu não me lembro quando arrancaram essa doce ilusão das minhas mãos...

Cartinhas eu não escrevo mais...
Não penduro meias na janela...
E nem espero o presente que tanto cobicei...
Tampouco deixo biscoitos e leite para você...
A menina de antes, não existe mais...
Deu lugar a uma pré-adolescente que tenta ser adulta desde então!

Agora, sou uma pré-adulta com mente de uma ansiã...
Mas uma coisa que nunca mudou foi o espírito... ele continua aquele que acreditava em você...
E no fundo... torce para não estar enganado quanto a sua existência!

Por mais espiritual que ela seja...

Esse natal não tem festa...
Não tem doces, nem mesa farta...
A família não estará reunida...
Cada qual em suas casas...

Esse Natal to sem amigos...
To sem família...
To sem você...
Vou passar sozinha, com as estrelas e o Luar...
O presente desse ano... novamente lhe vou confessar!
Retire as nuves do céu... pra lua poder brilhar...
E eu sentir a meia noite... que tem alguém a me olhar...

Sozinha... e com a lua...
Esse Natal poderá ser feliz!
Claro, não me esqueci do meu cachorro...rs
Que provável por falta de opção do próprio...
Me fará companhia nessa noite de alegria... [e as meninas...]

Feliz Natal Papai Noel...
... aonde quer que você esteja...
Espero que esteja feliz ^^

terça-feira, 16 de dezembro de 2008

Dia de não dia...

Sempre viver de existir todo dia.
Agora um mundo novo, que era considerado impossível...
Mudar o curso pra mudar a ação.
E o tempo, antes inseguro, agora sentir saudades...
Achar um novo ser que compreende o existir de um ser que não existe.
Novas pessoas que são diferentes, friamente procedem.
Talvez por isso sinto saudades...
Uma nova caminhada, com diferentes maneiras de pensar.
Diversas do que antes era indiferente.
Cala o peito. Abaixa a cabeça. Cruza os braços.
E só se vive bem de tão comum...
E só se tenta transformar o cotidiano em belo.



[Eu escrevo o que eu vi e me mostro de lá pra você... Guarde um sonho bom pra mim.]

sábado, 13 de dezembro de 2008

Na vida, tudo passa...

Sempre é preciso saber quando uma etapa chega ao final.
Se insistirmos em permanecer nela mais do que o tempo necessário, perdemos a alegria e o sentido das outras etapas que precisamos viver.
Encerrando ciclos, fechando portas, terminando capítulos.

Não importa o nome que damos, o que importa é deixar no passado os momentos da vida que já se acabaram.
  • Foi despedido do trabalho?
  • Terminou uma relação?
  • Deixou a casa dos pais?
  • Partiu para viver em outro país?
  • A amizade tão longamente cultivada desapareceu sem explicações?
  • Sofreu o pão que o diabo amaçou?
  • Sofreu... mas pelos outros?
  • Já viu tanta crueldade que acha que não tem espaço pra bondade?
  • Acha que está sozinho no mundo?
  • Acha que ninguém gosta de você conforme você gosta? Ou ngm te trata como deveria?
  • Relembrando o passado?
  • Sente falta daquele 'alguém' que partiu...?
  • Ou sei lá oq esteja passando...
Você pode passar muito tempo se perguntando por que isso aconteceu.
Pode dizer para si mesmo que não dará mais um passo enquanto não entender as razões que levaram certas coisas, que eram tão importantes e sólidas em sua vida, serem subitamente transformadas em pó.

Mas tal atitude será um desgaste imenso para todos: seus pais, seu marido ou sua esposa, seus amigos, seus filhos, sua irmã, seu irmão, seu bichinho de estimação... Todos estarão encerrando capítulos, virando a folha, seguindo adiante, e todos sofrerão ao ver que você está parado...

Tudo neste mundo visível é uma manifestação do mundo invisível, do que está acontecendo em nosso coração.
E o desfazer-se de certas lembranças significa também abrir espaço para que outras tomem o seu lugar. Deixar ir embora. Soltar. Desprender-se...
Ninguém está jogando nesta vida com cartas marcadas, portanto às vezes ganhamos e às vezes perdemos.
Não espere que devolvam algo, não espere que reconheçam seu esforço, que descubram seu gênio, que entendam seu amor...

Nada é substituível, eu sei.
Um hábito não é uma necessidade.
Pode parecer óbvio, pode mesmo ser difícil, mas é muito importante....Encerrar ciclos!

Não por causa do orgulho, por incapacidade, ou por soberba, mas porque simplesmente aquilo já não se encaixa mais na sua vida...
Feche a porta, mude o disco, limpe a casa, sacuda a poeira!!!
Deixe de ser quem era, e se transforme em quem é.

Você pode ter ouvido a frase "isso vai passar".
Não é apenas uma frase que funciona na teoria.
Ao contrario, vale a pena prestar atenção nela, apesar de ser duro ouvir isso sempre que estamos na merda... A nossa vontade é de xingar o filho da puta ou mandá-lo pra puta que paril quando isso acontece...
Eles não entendem... Eles nunca entendem...
Mas você não sabe ao certo o que cada pessoa passou ao lhe dizer isso "isso vai passar"... Tente dar ouvidos dessa vez.. tente incorporá-la a sua vida e quem sabe tudo ficará muito mais fácil e menos estressante.
E você também poderá superar os tempos difíceis com muito mais tranqüilidade.

Já foi dito que a única certeza na vida é a mudança.
Você tem certeza de que a música que hoje é popular será popular para sempre, mas isso não vai acontecer!
As pessoas se apaixonam e dizem "esse sentimento não acabará nunca" mas muda!
Alguém fica furioso com você ( ou você com ele) até isso mudar e vocês estarem juntos de novo como se nada tivesse acontecido.
Você já teve milhares de momentos de depressão e eles acabaram...
Também teve momentos maravilhosos que também passaram...
Não há exceção.
Na verdade, realmente...tudo passa!
Ou talvez, apenas nos acostumamos a recordar, sem chorar...

Tenho um querido amigo que morreu derrepente... em uma cama de hospital. (Digo TENHO, pq ele nunca deixará de ser oq foi pra mim, nem nunca estará perdido entre lembranças passadas... será sempre recordado com carinho... SEMPRE.)
Foi uma das experiência mais terríveis que já tive...
Quase desmaiei de tristeza... chorei a noite toda (por dias) e achei que a dor não acabaria nunca.
E apesar de sentir falta dele até hoje (e continuar dizendo "oi" para sua fotografia), a dor acabou se transformando em saudade (com se ele estivesse em uma longa viagem) e gratidão.
Sinto que foi uma felicidade tê-lo conhecido e podido chamá-lo de amigo!
O que me ajudou a superar o sofrimento foi a esperança de que até aquela dor imensa passaria um dia e que um dia iria reencontrá-lo.

Desde então aprendi a confiar nisso, em todos aspectos da vida...
Fique tranqüilo que o que você poderá estar enfrentando agora, GRANDE OU PEQUENO, um dia vai passar... Ou amenizar (quandos se trata de sentimento)... ao ponto de você não chorar sempre que lembrar...

Viva!

As pessoas que você ama, e as pessoas que te amam (presentes ou não) gostariam disso!

quinta-feira, 11 de dezembro de 2008

Caçadora de Borboletas...

Caço Borboletas... elas carregam a minha esperança...
Procurei por toda parte... e não avistei uma sequer...
Aonde foram parar?
Cadê as minhas borboletas?

Será que suas asinhas finalmente as levaram o mais alto que elas quisessem ir?
Será que agora elas voam como os pássaros que um dia tanto admiraram?
Ou será que novamente os seres humanos maltrataram a nossa querida natureza?
Será que não existe mais local, ou apenas alguns lugares aonde elas possam brincar e serem eternas borboletas?

O que aconteceu com o meu jardim?
O meu quintal era a praça com flores e borboletas...
Eu vejo a praça, mas não vejo a esperança...
Tem brinquedos, campos e crianças...
Mas não tem aquele frágil animal... que eu chamo de esperança... =/

Cadê o meu mundo?
Aonde foram parar as verdadeiras crianças?
Não me refiro aos humanos em miniaturas...
Me refiro aquelas crianças que balançavam no balanço como se pudessem tocar a lua.
Com a ilusão de que o mundo era perfeito, que as pessoas se amavam e a palavra ódio não fazia sentido algum...
Cadê essas crianças?
Eu as vejo, porém não reconheço...
Elas tem maldade em seu olhar, não sabem mais brincar... a briga se tornou a sua diversão...

Quero meu mundo de volta!! E quero AGORA!
Com borboletas, crianças e diversão!
Não gostei desse novo mundo...Não gostei do meu novo lar...
Vou continuar caçando as borboletas...
E quando as encontrar...

Quem sabe as crianças voltem a ser crianças, o amor sobreviva sem o ódio... e eu possa voltar a chamar esse mundo de meu lar!
Volte esperança... por favor volte!
Volte borboleta azul, volte pro nosso lar... volte a voar...

quarta-feira, 10 de dezembro de 2008

Para os olhos de alguns...

Um açougueiro estava em sua loja e ficou surpreso quando um cachorro entrou.
Ele espantou o cachorro, mas logo o cãozinho voltou. Novamente ele tentou espantá-lo, foi quando viu que o animal trazia um bilhete na boca.
Ele pegou o bilhete e leu: - 'Pode me mandar 12 salsichas e uma perna de carneiro, por favor'. Ele olhou e viu que dentro da boca do cachorro havia uma nota de 50 Reais.
Então ele pegou o dinheiro, separou as salsichas e a perna de carneiro, colocou numa embalagem plástica, junto com o troco, e pôs na boca do cachorro.
O açougueiro ficou impressionado e como já era mesmo hora de fechar o açougue, ele decidiu seguir o animal.
O cachorro desceu a rua, quando chegou ao cruzamento deixou a bolsa no chão, pulou e apertou o botão para fechar o sinal. Esperou pacientemente com o saco na boca até que o sinal fechasse e ele pudesse atravessar a rua.
O açougueiro e o cão foram caminhando pela rua, até que o cão parou em uma casa e pôs as compras na calçada.
Então, voltou um pouco, correu e se atirou contra a porta. Tornou a fazer isso. Ninguém respondeu na casa.
Então, o cachorro circundou a casa, pulou um muro baixo, foi até a janela e começou a bater com a cabeça no vidro várias vezes.
Depois disso, caminhou de volta para a porta, e foi quando alguém abriu a porta e começou a bater no cachorro.
O açougueiro correu até esta pessoa e o impediu, dizendo:
-'Por Deus do céu, o que você está fazendo? O seu cão é um gênio!'
A pessoa respondeu:
Um gênio? Esta já é a segunda vez esta semana que este estúpido ESQUECE a chave!!!'



Moral da História: 'Você pode continuar excedendo às expectativas, mas para os olhos de alguns , você estará sempre abaixo do esperado'

terça-feira, 9 de dezembro de 2008

Ontem

Ontem a noite aconteceu algo estranho...

Como de costume (de segunda a quinta-feira) eu estava prestes a dormir com a minha mãe, em seu quarto, cama de casal \o/. Isso já deveriam ser em torno das 4hrs da madrugada. Tudo tranquilo. Minha avó já dormia, e meu irmão estava concentrado em um jogo do pc. Fechei o livro em q estava concentrada. Minha mãe apagou a luz e se deitou ao meu lado. O quarto teria ficado em um breu, onde não se enxergava nem um palmo a frente do nariz. Porém por uma simples luz de vela de 7 dias, o quarto continuava claro.

Minha mãe simplesmente apagou, depois de me contar uma história que já havia me contado quando ocorreu. Ela me contou que uma vez, sem a ajuda da vela, ela viu o quarto do mesmo jeito que estava, porém era estranho ter claridade por ali, ela disse ter visto uma gruta, com uma imagem na frente olhando para ela. Ela disse que não sentiu medo, até achou bonito. Na época ela ainda era casada com o meu pai. Ela achou que aquilo era algum tipo de aviso, mas na hora não ligou e dormiu... ficou em paz com o que vira, porém não soube interpretar. Após me contar isso, não demorou muito para que ela pegasse no sono. Um sono bem pesado como de costume. Poderia cair um meteoro ao seu lado que ela, ao invés de acordar, o abraçaria.


Eu tentei dormir, fechei os olhos e fiquei sem pensar em nada (me esforçando muito para isso... já que penso em 1 milhão de coisas, talvez dois, em segundos). Ouvi um barulho vindo da cabiceira (é assim q escreve? O_o') da cama, a parte de madeira que fica sobre nossas cabeças :p , ali se encontravam o livro que eu estava lendo, meu celular no silencioso sendo carregado, um vaso de plantas de plástico, e dois enfeites com fotos (eu esqueci o nome que isso leva >.<'). Primeiro pensei que fosse a minha mãe, dando porradas com a mão na cabiceira de madeira, olhei para ela, mas estava sobre as mãos, tornando isso impossível. Voltei a me virar e fechar os olhos. O barulho continuou. Pensei ser uma barata passeando livremente por ali -.-' fiquei com medo. Muuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuito medo >.<'. Pensei em acordar a minha mãe, mas na tentativa provavelmente levaria um soco na cara com ela se revirando e resmungando algo do tipo, "haaaaam? me deixaaaaaa...". Cobri minha cabeça com a coberta e prestei mais atenção ao cômodo, para ver se o barulho continuava. E sim, o barulho ainda estava ali, parecia que algo brincava sem preocupações, mas o barulho era alto demais para se tratar de um monstro que os humanos chamam de 'barata'. Criei coragem, imaginado se tratar de um rato ou coisa do tipo. Tirei a coberta da cabeça e me ergui para olhar melhor a cabiceira. Se a vela não iluminasse perfeitamente o quarto, seria impossível ver algo ali. Eu procurei com os olhos, mas não encontrei. Não haviam ratos, e Graças a Deus, não haviam baratas. Fiquei encucada com aquilo, mas tentei retornar a posição de sono. Fechei os olhos e me concentrei em histórias que eu mesma invento para me fazer dormir. Sim, eu me conto histórias e me nino balançando a perna ¬¬... algum problema? Não né? Ótimo! Ficou um remoto silêncio por um período breve. Até eu ouvir um som desengonçado vindo de fora do quarto, parecendo uma música tocada em um violão por alguém em aprendizado. Sim, era o meu irmão tocando. AS 4HRS DA MADRUGA. Só matando -.-' Pelo menos acho que era ele, não teria outra explicação. A luz de seu quarto ainda estava acesa. Dava para ver, já que as janelas do quarto da minha mãe e do meu irmão ficam de frente uma para a outra e próximas.
Tentei ignorar o ruído de música (não dava para considerar música uma batida meio que sem ritmo, ou com ritmo breve -.-'). Tentei me contar alguma história feliz. Porém só vinha histórias de Lobisomens e Vampiros, Monstros e Bruxas dos contos infantis (que são sempre cruéis e malvadas)... Pensei estar super impressionada com alguma história. Me lembrei do livro em que eu lia, mas ali não havia nada que desse medo, pelo contrário.

Me virei de costas para cama, e olhava o teto, meio que sem forçar o pensamento, estava mais lerda do que nunca, viajando em pensamentos sem lógica. A luz da vela, parecia estar dançando no pavio. Parecia alegre e brincalhona. A vela estava em um cômodo da cama, no alto, quase perto do teto. Fiquei me divertindo vendo a dança descontrolada do fogo. Fazendo imagens no teto, me fazendo ficar em paz, não via o fogo, apenas a luz que ele produzia. Viajando nas imagens, senti como se alguém fizesse carinho em minha cabeça, passando a mão em meus cabelos. Mas senti uma mão tão pequena, mas tão pequena, que me liguei que não era a minha mãe, e não havia mais ninguém por ali. Fiquei paralizada por um breve período, criando forças para olhar de onde vinha o 'tal carinho', claaaaaaaaro que eu pensei que fosse um rato passeando feliz e contente na minha cabeça ou uma barata se escondendo -.-'. E eu achando que aquilo era carinho. Burra! Entrei em pânico, mas não conseguia me mover pensando ser esses bichos, tava criando coragem, e o principal, forças para me mexer. Pulei em um salto da cama ficando sentada e procurando o tal bicho, seja qual dos dois fosse. Prestes a dar um grito caso os visse. Para minha surpresa. Não era um rato. Muito menos uma barata (para o meu alívio). Ao invés disso, vi um Ser pequenino, luminoso como o fogo, avermelhado alterando com um tom azul e amarelo como o fogo, parecia mais uma faísca que havia se perdido das chamas da vela. Mas o estranho, era que ele ou ela, tinha o formato semelhante aos seres humanos. Não sentia mais medo, fiquei abobalhada olhando, e chegando cada vez mais perto, como se estivesse hipnotizada. Não senti medo de ter fogo em meu travesseiro, ele parecia se acomodar perfeitamente ali e sem queimar. Brilhava. Apertei mais os olhos para vê-lo melhor, e levei minha mão (sem me tocar) em sua direção. E coloquei-a perto dele com a palma virada para cima, na intenção de pegá-lo. Ele pulou em minha mão, e ao invés de queimar, senti cócegas. Ele não era quente como o fogo, ele só tinha a cor, a textura (visivelmente) do fogo, mas não queimava. Era como se eu pegasse um ser humano pequenino, do tamanho do meu mindinho. Ele sorriu e acenou, e como um fogo que se apaga de uma vela. Ele sumiu. Bem em cima da palma da minha mão. Me levantei, me pondo de pé em cima da cama, para ver a vela. Era como se a vela tivesse chorado. A Vela de 7 dias, que havia sido acesa nesse dia, por volta das 7hrs da noite. Estava abaixo da metade, em apenas 8 horas a vela estava quase extinta. O fogo se concentrava agora no meio do pavio, parando de dançar, apenas queimando lentamente. Fiquei olhando por um certo tempo, mas nada mudou.

Me deitei, e fechei os olhos para pensar no que havia acontecido.
Mas como uma criança que acaba de voltar de um aventura sem tamanho, não consegui pensar em nada, caindo no sono, quase, que antes mesmo de apoiar a cabeça no travesseiro.

Se você acredita... ou se duvida. Isso fica a critério de cada um.
Mas eu estava bem acordada quando esse fato aconteceu. E isso, foi de ontem para hoje.
;)

Espero que essa Salamandra volte, e me faça companhia até cair no sono novamente.
Foi um dos melhores 'sonhos' que tive, acordada e dormindo.

\õ/

Livro...

Nossa... estou lendo um livro ótimo! Ou melhor, ótimo é pouco... Ele é ma-ra-vi-lho-so! E acreditem... estou economizando nas palavras!
Acho que nunca suspirei tanto ao ler um simples livro. Mas como sempre me encantei pela história.

Crepúsculo. Esse é o livro.
Na verdade, ele é até um livro comum, e podem acreditar... já li 'melhores' com histórias mais bem contadas e mais fáceis de acreditar que um dia existiram. Porém tem algo nesse livro que chama a minha atenção e que me deixa entre suspiros e lágrimas.
Suspiros por me encantar com cada gesto, cada palavra, com o jeito do protagonista. O Edward.
Lágrimas, em saber que, como a maioria das histórias interessantes, não passa de um conto.

Edward é um vampiro. Com tudo que tem direito. Lindo, sedutor, o homem perfeito! Mas ele ao invés de um simples conquistador barato do século XVII, engloba tudo que todos esses anos o acarretaram. E apesar dos anos, não deixou de ser apenas um adolescente.

Pera ai que eu vou me afogar na banheira da minha mãe e já volto >.<'

...

Ok. Eu tentei. Mas saber que eu morri na banheira afogada, sendo que não morri no mar, estando em Alto Mar, seria ridículo. E sim, eu sou covarde para tirar minha própria vida -.-'
Também pensei em me matar com a faca da cozinha... mas isso já virou moda, e iriam falar que eu to copiando o povo da malhação, que ao invés de fazer, só falam. E é melhor parar de falar em morte não é?! Não vou entrar em depressão por um livro ¬¬' Cresce menina! rs

...

Me recompus.

...

Aonde eu parei, hein?!

Era só reler... burra! >.<'

Bem... ¬¬' Voltando ao assunto! :p

Edward, é o típico cara que toda mulher procura \õ/ claro que não estou contando com as lésbicas -.-' .. antes que algum animal comente isso!

Eu recomendo esse livro a quem quer se aventurar a tentar não se apaixonar por um vampiro! Mesmo os de contos... rs

Bjoks pra quem fica.. vou tentar não entrar em depressão terminando de ler o livro!! rsrs

;)

segunda-feira, 8 de dezembro de 2008

Lobisomens...
























Você acredita??

Sim? ... Não??


Mas com certeza já ouviu falar...

Vou contar uma história...
Que a minha avó me conta até hoje... e que a avó dela lhe contava.


Minha tataravó (é assim que se escreve? O_o') lhe contava que quando mais moça, tinha um compadre que de certa forma as vezes agia estranho. Ele era uma boa pessoa, inteligênte, esperto, gentil, um ótimo jogador de buraco e poker... o que a minha tataravó também adorava. Ela já era casada com o meu tataravô e tinha seus filhos (meus bisavós (ôs)), porém ainda eram crianças. Moravam em uma fazenda... Aquelas bem antigas, com portões de madeira, grossos e pesados, que, além da fechadura normal de aço ou ferro, usavam um outro tronco de madeira para trancar a porta por dentro. A porta era daquelas que se dividiam em duas, abria em cima e poderia permanecer fechado em baixo, e vice versa. Porém uma noite lhe foi de grande surpresa. Como sempre faziam... a família se reuniu na fazendo onde eles moravam, seu compadre, como de costume, também estava a jogar carta com os meus tataras... Era a primeira noite de Lua cheia. A Lua por sinal se encontrava linda e brilhante no céu escuro, clareado pela sua luz. Quando deu 23:30hrs, seu compadre se despediu dos meus tataras e disse que tinha que ir embora. Minha tataravó ficou preocupada pela hora, sua fazenda era muito grande, e só para sair de seu terreno andaria um bom pedaço... Ele não deu ouvidos e cismou que tinha que ir, quase que em desespero ele se mandou da casa de minha tataravó. Como não iria mais jogar cartas só com o meu tataravô, eles foram dormir, após se certificarem que as crianças dormiam tranqüilamente, trancaram todas as portas e janelas (que também eram de madeira, a mesma que usavam nas portas), e foram se deitar no segundo andar. Minha tataravó ouviu um barulho estranho vindo de fora de sua casa, isso já lá pra meia noite e pouca...um uivo e barulhos de unhas arranhando sua porta. Se sentou na cama e acordou o meu tataravô, que bêbado de sono falou que deveria ser somente um lobo, ou coisa do tipo, já que a fazenda se ligava com a floresta. Minha tataravó não se contentou com isso, achou estranho o uivo, não era de um lobo qualquer, e lobos normalmente não chegavam tão perto de sua casa. - Eles devem estar caçando... - meu tataravô insistiu quando sentiu que minha tataravó se levantou da cama.

- Caçando na minha porta?
- Por aqui tem muito preá. - repetiu, tentando convencer minha tataravó que aquilo era normal.

Minha tataravó sem dar ouvidos, foi até a janela do seu quarto e a abriu um pouco, estava ouvindo um barulho estranho, agora um pouco mais afastado de sua porta. Procurou pelo tal lobo, mas não foi um simples lobo que ela viu. Viu uma criatura estranha, semelhante sim a um lobo, mas com características ainda humanas, suas patas eram diferentes, retorcidas e seu tamanho era muito maior que de um lobo. Ele estava comendo os restos das casquinhas de siri que minha tataravó havia feito. Ela juntava os restos e deixava no quintal de sua fazenda para depois quebrá-las para servir de adubo. A criatura estava comendo aqueles restos e uivando. Como se sentisse a presença da minha tataravó o observando, o bicho foi novamente em sua porta e arranhava com força, rosnava e dava saltos como se quisesse ir até a janela onde minha tataravó estava. Ela fechou a janela novamente, e pegou sua espingarda, era bem comum os donos de fazenda terem armas em casa para se defender dos animais selvagens que fugiam da floresta. E minha tataravó sabia atirar como ninguém, treinava tiros na marinha. Ela não atirou na criatura, só faria isso caso ele conseguisse entrar, pois a vida de todos dentro da casa estaria em risco. O bicho desistiu e se embrenhou na mata. No dia seguinte, meu avô viu as marcas deixadas na porta e na parede de sua casa, achou se tratar não de um lobo, mas de uma onça ou um bicho de grande força. Disse que se voltasse a acontecer, chamaria a defesa civil, e essas coisas de animais selvagens que não me lembro o nome. Minha tataravó ficou encucada com aquilo, e não insistiu na hipótese de um lobisomen, pois meu tataravô não acreditava.
Ela ligou a criatura ao comportamento estranho de seu compadre. E como toda noite nos finais de semana, ela o esperava para mais uma rodada de cartas em sua fazenda. Só que dessa vez, ela o seguraria dentro de sua casa até meia noite, ou o mais próximo possível.


- Nossa comadre, o que aconteceu aqui? - perguntou o compadre ao chegar em sua casa na fazenda observando os arranhões chamativos em sua porta e parede.

- Não sei compadre... deve ter sido algum bicho que veio caçar por aqui. - respondeu ela apreesiva.
- Mas você viu o bicho? - insistiu.

- Não, meu marido acha que é alguma onça. Mas eu acho que deve ser um tipo de lobo ou lobisomen, pois uivou muito.
- Lobisomen? Você acredita nisso comadre? - ele falou com um ar de deboche, mas minha tataravó sentiu um tom de preocupação.
- Você não acredita?
- Isso é mito. Não existe.
- Eu tenho minhas dúvidas, pois um lobo comum não chegaria a tanto.

- Deveria estar doente ou com raiva, criaturas assim podem agir de forma estranha e com força sobrenatural.
- Pode ser, mas se o bicho retornar aqui, eu vou atirar nele, quero saber que bicho é esse. E pelo estrago que fez em minha casa ele é perigoso.
- Acho que não precisa matar o bicho, ele não deve mais voltar. - Disse ele parecendo assustado, ele sabia que minha tataravó era boa em tiro, e não errava uma mira sequer.
- De qualquer forma, irei atirar caso ele volte. - minha tataravó falou em tom de ameaça o que fez seu compadre se arrepiar visivelmente.

Ainda era noite de lua cheia, e como toda noite em fazenda, a lua brilhava sem nuvens a tampando, com várias estrelas lhe fazendo companhia. As horas se passavam e minha tataravó não informava a hora certa ao compadre, que de 5 em 5 minutos perguntava novamente... Estava estranhando a hora passar tão lentamente, mal sabia que a minha tataravó o enganava. Ele começou a se sentir estranho, e decidiu ir embora mesmo minha avó falando que ainda eram
22:45hrs, sendo que a hora certa era 23:45hrs. Ele disse que tinha que ir embora de qualquer jeito, ela insistiu para que ele dormisse em sua casa, já que era tarde, e como havia um bicho selvagem a solta na fazenda era perigoso ele ir andando a noite sozinho por ali. Ele insistiu que tinha que ir, estava nervoso e sua aparência tranqüila já não existia mais. - Eu marquei com uns amigos e eles não gostam de esperar, dívidas de jogo. - disse ao caminhar para fora da casa de meus tataras.
Minha tataravó verificou as crianças como sempre, que dormiam tranqüilamente, as fechou no quarto para que caso acontecesse da criatura voltar e invadir sua casa, ser mais difícil encontrar as crianças. Ficou em seu quarto anciosa com a espingarda na mão olhando pela fresta da janela. A lua era muito brilhante e iluminava claramente a estrada de terra que dava para fora de sua fazenda. Meu tataravô dessa vez ficou acordado preocupado com minha
tataravó, imaginava que ela estava com medo da onça de ontem à noite. Minha tataravó tinha a mira impecável e isso ele sabia, e não se preocupou se o bicho voltasse ela o mataria na certa. Novamente os uivos começaram, mas dessa vez parecia uivo de dor, ela apertou os olhos para ver mais adiante, um bicho totalmente deformado vinha em direção a casa, porém ainda afastado. Ela reconheceu seu cumpadre, ele estava se contorcendo e uivando de dor, sua cabeça girou totalmente, seus dentes crescendo e isso ela viu claramente, chamou meu tataravô para ver também, ele se assustou e disse que ela estava certa, aquilo não era um bicho qualquer, poderia ser o que muitos chamavam de lobisomen. Ele se aproximava correndo em suas patas traseiras, e se apoiando nas patas dianteiras na medida que ia se transformando mais, até correr como um lobo, minha tataravó gritou da janela: - QUEM TA AÍ? - para ver se o bicho se assustava ou se o compadre ainda tinha alguma consciência. O bicho pareceu se assustar, ou o compadre ainda tinha um pouco da consciência humana e se embrenhou na mata assustado. Minha tataravó disse que nunca mais viu seu compadre e nem o tal lobo, ele desapareceu completamente. Uns dizem que ele pode ter sido morto por algum bicho na floresta quando retornou a sua fase humana, outros que ele se perdeu por lá e não conseguia mais voltar... e alguns acreditam que ele ainda viva (ou viveu devido aos anos que se passaram) na floresta...sem mais voltar para civilização.

Essa história minha tataravó contava à minha avó, dizendo ser verídica.
Que de fato isso aconteceu com ela!
Minha avó me conta isso até hoje... e compartilho com vocês :D


Acreditam? Não?

Bem... eu acredito... ^^'




domingo, 7 de dezembro de 2008


Sou apenas uma caminhante
Que perdeu o medo de se perder...
Estou segura de que sou imperfeita.
Podem me chamar de louca...
Podem zombar das minhas idéias...
Não importa. Não mais...
O que importa é que sou uma caminhante
Que vende sonhos para os passantes
Não tenho bússola, nem agenda...
Não tenho nada, mas tenho tudo!
Sou apenas uma caminhante...
A procura de mim mesmo...

quarta-feira, 3 de dezembro de 2008

Mentiras e verdades...

Tem mentiras que se a gente repete demais...
Pode achar que são verdades!!
E tem verdades que não podemos esconder,
Por mais que queiramos afirmar que são mentiras...

O amor...
Em qualquer uma dessas formas...
É uma dessas verdades!!!

Mais pensamentos...

Quando somos crianças,
brincar é a parte mais importante da nossa vida...
E quando alcançamos a maior idade,
Quantas vezes continuamos brincando de odiar alguém e terminamos justamente amando!

...

A angústia e o medo,
Podem nos levar a tomar decisões equivocadas.
O desespero pode nos motivar a abrir portas falsas...
Ou a tomar o atalho aparentemente mais rápido.
Temos que ser valentes e íntegros,
para evitar as perigosas armadilhas do caminho mais fácil!

...

Porque fingir quando nós gostamos?
Quando a atração é forte e tentamos disfarçar nos traímos...
Como o céu nublado que anuncia a tempestade.

...

As vezes eu me pergunto...
Quantas vezes por sair rápido de um problema,
ou por demonstrar uma coisa que é conveniente
machucamos uns aos outros,
sem percebermos o mal terrível que podemos causar!

...

As vezes quando nos sentimos mal...
Só o que precisamos é nos expandir!!!
Sem fazer mau aos outro...
Dançando, cantando, gritando...
Mesmo que tenha gente que não goste! :p

terça-feira, 2 de dezembro de 2008

Desejo e decepção...

São emoções que eu apenas estou descobrindo no despertar da vida...
O desejo me impulsiona a procurar alívio pra minha sede de carícias...
A decepção me enche de dor e me ensina a ter mais cuidado com a quem devo entregar meu coração...!

segunda-feira, 1 de dezembro de 2008

...

Quantas vezes o silêncio machuca mais do que as palavras...
Quantos mal entendidos se resolveriam se nós tivessemos coragem de dialogar...
Um segredo inconfessável é mais cruel do que uma voz que grita o que ninguém quer escutar!